segunda-feira, 31 de maio de 2010

The war.

E essa montanha russa imensa que só sabe dar loopings enormes e não termina nunca? Estabilidade nenhuma. Quando ela chega, dura segundos. Logo vem mais uma curva gigantesca para dilacerar tudo que ela, que acha que sabe tudo de sentimentos mal resolvidos e amores de estação, havia consertado. Tinha feridas imensas, outras nem tanto. Feridas essas que não apareciam. Não tinham secado, não tinham cicatrizado. Continuavam lá, abertas. Às vezes, até doíam. Só ela conseguia sentir. Contar aos outros sobre isso? De maneira nenhuma. Quando ela tentava iniciar algum assunto desse gênero diziam: ‘ah, lá vem ela contar sobre coisas que não fazem o menor sentido’’. Mas faziam sentido sim. Pouco, mas ainda assim faziam. Ninguém nunca parou pra ouvir o que ela queria contar. Mesmo possuindo inúmeras histórias, preferia guardar pra si. Ela até entende, porque sabe que muitas vezes se sente cansada disso tudo. Dessa incompreensão, de sentir demais, de sentir sempre a mesma coisa. Tem vontade de não sentir nada. Tipo pedra, que não esboça sentimento algum e ainda assim continua ali intocável, inatingível. Assim passa as noites, gritando dentro de si coisas que por hora, não fazer sentido algum e logo em seguida, precisam ser explicadas. Tentando, pelo menos um pouco, compreender o que se passa. Sempre quis alguém que conseguisse compreender o que textos de madrugada completamente vazios de razão tentavam dizer. E estranhamente, naquela noite calma demais, ouviu ao fundo um disco antigo tocando uma voz que dizia ‘let it be’. Acho que é por esse caminho mesmo. Pode ser ele torto e sinuoso, mas é por onde ela devia ir. Negando avisos de cuidado, lá continua ela. Não olha pra trás, não quer parar. Ah menina, quem mandou ser assim tão curiosa?

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I'm a war, of head versus heart.

Sufocando sentimentos ate eles morrerem.
Será que agora vai da certo?
Eu espero que sim.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Deixa que o tempo vai.

Nada que eu não tenha sentido antes, mas mais uma vez pontua minha vida em momentos e me joga para frente pra cair de cara. Seja para chorar o inferno próximo, seja para me sufocar de sentir tanta coisa diferente. Presa num interesse congelado, quando estava perto de ti, ainda me pergunto se minha clareza não te cegou. Toda essa energia em potencial, que pouco a pouco se torna triste, no fim certo para um sonho improvável está zerada na espera de um sinal. Estale seus dedos e eu estarei ali, completa em possibilidades e forte para o bastante para ir onde você me levar. Sei agora, como sempre soube desde que tomei noção de minha existência baseada em vôos com horas marcadas para quedas, que vou ficar em pedaços de novo. E sei ainda que juntarei todos esses pedaços mais uma vez, jurando pra mim mesma nunca deixar isso acontecer novamente. E assim que estiver inteira, sairei mais uma para colocar a cara no mundo. Este mesmo mundo que insiste em desacreditar no que os olhos não podem ver e as mãos não pode tocar. Aqui estou eu, aberta até onde é possível, exposta até onde se pode ver e ainda assim, tentando agir com completa discrição, isolada de cúmplices e longe de aplausos. Se você não puder esperar, será bem-vindo em minha ansiedade. Quem sabe lhe agradeço. Voltaram a gritar os teclados espancados para traduzir alguém que já não cabe mais em seu estado natural. Agradeço-lhe o sorriso, que por mais banal que seja, consegue me fazer sentir com um pouco de cor, em meio a todo esse preto e branco. E agradeço-lhe ainda a vontade de errar. Aqui? Eu, que sou erro completo e imenso ponto de interrogação.

domingo, 23 de maio de 2010

Too bad.

The storm is bad tonight
so how could i
awake without you here
your pictures on the wall
you haven't called
but i'll wait for you

to her own reflection she said
i will hold on
to her own reflection she said
i will be strong
the storm is letting up
but it won't die
if you weren't wrong was i?
your picture still remains
but i wonder...are you still the same?

to her own relfection she said
i will hold on
to her own reflection she said
i will be strong
am i losing you? am i losing you?
i've waited..i've waited till its over..its over now

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voce se faz de bobinha,né?

Kkkk eu acho que sou bobinha mesmo....

hey ho, let's go!!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Eu quero um amor, mas será que eu estou pronta para ele?
Vivi tanto tempo não querendo amar e não me deixando ser amada por ninguém, que, quando alguém se aproxima, eu mostro os dentes, as garras e começo a rosnar.

E eu ando tão sensivel que fico nervosa por querer ser uma pessoa melhor, me arrumar melhor, me tornar melhor pra alguem que nem sabe da minha existência e que nem esta me esperando. E eu sempre termino meus dias sentada na sala, esperando com a minha melhor roupa e meu melhor perfume por um alguem que nunca chega. E isso, acima de todas as outras coisas, me da vontade de chorar. Esperar por alguem que você nem conhece e nem sabe se vai chegar é pior do que saber que ninguem vem. A certeza de estar sozinha é melhor do que a quase conformidade de saber que o mundo virou as costas e esqueceu da sua existência. Mas eu vou continuar com a minha melhor roupa, o meu melhor perfume, e vou engolir o choro mais uma vez. Eu não posso estar com a cara inxada ou mal arrumada quando aquele que eu esperei tanto tempo me encontrar, vai que ele resolve fugir ao perceber o quanto eu dependo de alguem pra andar na chuva, segurando o guarda-chuva pra mim.
Trilha sonora de Eclipse tem Muse.

É.

I was searching
You were on a mission
Then our hearts combined
like A neutron star collision

I have nothing left to lose
You took your time to choose
Then we told each other
With no trace of fear that...

Our love would be forever
And if we die We die together
And lie, I said never
‘Cause our love would be forever

The world is broken
Halos fail to glisten
You try to make a difference
But no one wants to listen

Hail,
The preachers, fake and proud
Their doctrines will be cloud
Then they'll dissipate
Like snowflakes in an ocean

Love is forever
And we'll die, we'll die together
And lie, I say never
‘Cause our love could be forever

Now I've got nothing left to lose
You take your time to choose
I can tell you now without a trace of fear

That my love will be forever
and we'll die we'll die together
Lie, I will never ‘Cause our love will be forever.

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terça-feira, 18 de maio de 2010

How long will I be waiting
Till the end of time
I don't know why I'm still waiting
I can't make you mine
I'm trying to forget that
I'm addicted to you
But I wanted
And I needed
I'm addicted to you

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Cadê o cruzeiro agora?!

Ta na libertadores colega, e o cade o seu time?!

hey ho, let's go!!

domingo, 16 de maio de 2010

Responder SOMENTE com trechos de musica: 1. Descreva-se 2. O que as pessoas acham de você? 3.Onde queria estar agora? 4. O que pensa a respeito do amor? 5.Como é sua vida? 6. O que gostaria de ouvir de outra pessoa?

Olha eu tenho tantos trechos de musica... Hoje é isso mas amanhã muda:
1- "Olha só o seu perfume no ar.
Maquiada com ar de quem sofreu;
Por amor e não quer mais se entregar.
Espera o tempo passar.
E até já dizem por aí.
Que ninguém vai conseguir se aproximar.
Que o lápis no seu olho é pra afastar.
Quem não quiser te ver feliz." {Ramirez - Matriz)

2- "Are you locked up in a world
That's been planned out for you
Are you feeling like a social tool without a use
Scream at me until my ears bleed
I'm taking heed just for you" (Green Day - She)

3- "E as nunvens parecerão completar o desenho que fizemos no chão
As ondas não apagarão o que eu e você temos no coração
Eu olhando o mar com você abraçada
Contando onda, quem dormir primeiro perde" (SMU - Praia)

4- "Dói demais!
E só quem ama sabe e sente
O que se passa em nossa mente
Na hora de deixar rolar...

O amor
Às vezes só confunde a gente
Não sei!
Com você pode ser
Bem diferente..." (Tomate - Coração)

5- "Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem aquele que parece feio
Mas o coração nos diz que é o mais bonito

Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
É querer saber demais
Querer saber demais

Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
E o dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar" (TM - Sonhos de Uma Faluta)

6- "however far away
i will always love you
however long i stay
i will always love you
whatever words i say
i will always love you." (The Cure - Lovesong)

hey ho, let's go!!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

´Estude o que diz a sua alma
leve a vida com um pouco mais de calma
deixe que o instinto mais puro
te mostre o caminho
quem tem
sabe que não está sozinho!
I always tell the truth, even when I lie...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Eu acho que
Tenho certeza daquilo que eu quero agora
Daquilo que mando embora,
Daquilo que me demora


Eu acho que
Tenho certeza daquilo que me conforma
Daquilo que quero entender
E não acomodar com o que incomoda


Não acomodar com o que incomoda

E quando eu vou
É quando eu acho que
Onde é que eu tô
É pouco e tanto faz


Seja o que for,
Seja o que surge e some
Seja o que consome mais
Seja o que consome mas
Faz

E a historia que
Nem passou por nós
Direito ainda,
Pr'onde é que foi?

terça-feira, 11 de maio de 2010

"Desassossegados do mundo correm atrás da felicidade possível, e uma vez alcançado seu quinhão, não sossegam: saem atrás da felicidade improvável, aquela que se promete constante, aquela que ninguém nunca viu, e por isso sua raridade.

Desassossegados amam com atropelo, cultivam fantasias irreais de amores sublimes, fartos e eternos, são sabidamente apressados, cheios de ânsias e desejos, amam muito mais do que necessitam e recebem menos amor do que planejavam.

Desassossegados pensam acordados e dormindo, pensam falando e escutando, pensam antes de concordar e, quando discordam, pensam que pensam melhor, e pensam com clareza uns dias e com a mente turva em outros, e pensam tanto que pensam que descansam."
(Martha Medeiros)

Precisa dizer mais?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Tá esperando o QUE?!

Já que a chuva foi embora
E o medo já passou
Quero flores na janela
Quero cores, primaveras
Verões, calor
Tá esperando o que?

O sol já tá pintando
As coisas tão mudando
Esperando o seu sorriso
Tá esperando o que?
Pra viver a vida
Pra virar o jogo
Pra você ficar comigo

Dararumdarumdê
Tá esperando o que?

Vem na onda do mar
Pegue a trilha do sol
Siga o seu coração
Chega mais perto
Tá tudo certo
Hoje tudo pode acontecer
Leve a vida leve
Tá esperando o que?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Que se foda o amor próprio.

Você está certo em exibir ao mundo tantos dentes e tão brancos. Eu é que estou errada quando paro um pouquinho para olhar com tristeza esses sustos do amor. Não tem mais você tirando sarro quando eu dizia que as pessoas são más e ponto. Se você soubesse o estado que estou agora, zumbi, pegando detalhes seus por aqui, e doendo tanto que nem sei mais por onde começar. Eu não aguento mais começar. Queria tanto continuar. Não sei, não aguento, ainda não posso, mas queria continuar. Alguma coisa deu errado em mim, eu não sei te explicar e eu não sei como arrumar e nem sei se tem ajuda pra isso. Mas meu corpo inteiro se revolta quando gosto de alguém. Me armo inteira pra correr pra bem longe e pra lutar com unhas gigantes quem tentar impedir. Me mata constatar como é ridículo ficar com saudade de você. Ter que sentir ciúme ou mágoa ou solidão e sorrir para não ser louca. Eu sinto de um tamanho que eu não tenho e então começo a adoecer, como sempre. Eu não sou louca, eu só não tenho pele pra me proteger. Quando você tocava em mim eu sentia que agente era só um. E você não precisa entender o medo que isso dá, mas talvez um dia possa ter carinho. Ao final sobro eu aqui, nem doar sangue eu posso porque não tenho tamanho, com medo das horas, dos sons, de mim. Se você pudesse ver agora, tão pequena, tão desesperada, tão apaixonada, você me faria tantas coisas horríveis de novo? Se você visse como flutuo pela casa sem conseguir pisar no chão porque dói demais você não estar aqui, você faria tudo novamente? Me perdoe pelos meus mil anos à frente dos nossos segundos e pela saudade melancólica que eu sinto o tempo todo. Pela frieza na hora de entregar. Pela maneira como eu grito e culpo quem tiver perto por uma angustia que sempre foi e será só minha e que eu sempre suporto mas quando sinto amor fico achando que posso distribuí-la um pouco, mesmo sabendo que é fatal. Me desculpe por eu ter querido tanto ficar bonita e perfeita e só ter conseguido olheiras e ossos. Me perdoe pelas vezes que de tanto querer leveza acabei pesando a mão. De tanto querer sentir, pensei sobre como estava sentindo, e perdi o sentimento. Ou senti sem pensar e então precisei roubar a chave do carro do seu bolso pra me proteger de não olhar mais uma vez você e nunca mais voltar pra casa. Minha maior dor é não saber fazer a única coisa que me interessa no mundo que é amar alguém. Me perdoa por eu querer de uma forma tão intensa tocar em você que te maltrato. Minha mão acostumada com um mundo de chatices e coisas feias fica tão gigante quando pode tocar algo lindo e puro como você, que sufoca, esmaga e estraçalha. Me perdoe pela loucura que é algo tão pequeno precisando de amor e ao mesmo tempo algo tão grande que expulsa o amor o tempo todo. Eu sou uma sanfona de esperança. Eu tenho estria na alma. Enfim. Cansei de pedir desculpa por quem eu sou. Cansei de ouvir de todo mundo como é que se trabalha, se ama, se permanece, se constrói. Eu tentei com todas as forças amar você e agora sofro com todas as forças pelo buraco que ficou entre minha cama e meu coração Você vai embora e eu vou voltar para as minhas manhãs com o iogurte que eu odeio mas que é a única coisa que passa pela garganta quando o dia tem que começar. E ficar me perguntando de novo para quem mesmo eu tenho que ser porque só tem graça ser para alguém. Você me disse e me olhou de formas terríveis mas o que sobrou colado em cada parte do dia e de mim é a maneira como você sorri que nem criança e como eu gosto de você por isso e por tudo e mesmo quando é ruim e sempre quando é incrível e ainda e muito e por um bom tempo.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

"...Tristeza me desculpe, saudade me perdoe, mas a minha ansiedade não resiste a beleza da vida, e eu quero amar, quero sair, quero viajar, não suporto a angústia, e para mim, a solidão tem cheiro de naftalina.,não adianta, eu e a tristeza não combinamos, ela prefere o isolamento, eu adoro os amigos, ela quer o choro, eu prefiro rir, em tudo ela vê tragédia, eu, oportunidades, ela quer a prisão, e eu a liberdade, ela ouve músicas que trazem lembranças, eu canto a esperança..."

Procurando borboletas.

Era sábado à noite e a chuva do lado de fora caía incessantemente. Fazia frio, mas o edredon rosa não conseguia esquentar tanto quanto ela precisava. Nada que ela já não tivesse visto vezes antes. Sábados vendo filmes água-com-açúcar e enchendo a cabeça de coisas desagradáveis passaram a ser comuns desde que ela havia desistido de procurar por diversão. Noites em bares a meia luz e pessoas falando sem parar era algo que ela definitivamente fugia. Mas fugia mesmo, de modo que se isolava para não precisar ouvir gente dizendo como se deve viver, como se deve amar, qual o modo adequado de se vestir e de se portar em frente aos outros. Ela sempre odiou padrão. Tanto de pensamento quanto de comportamento. Parece até clichê, mas era o que ela pensava. Não queria ir ao lado de fora da porta e ter que ver que o mundo não era nada mais do que uma grande massa fazendo o possível e o impossível para chegar ao topo, nem que para isso fosse necessário passar por cima de qualquer princípio antes colocado em prática. Gente sem tempo, sem cabeça e sem poesia. Ela tinha se acostumado aos filmes que por mais que fossem ficção, falavam de uma história em que não era necessário ser mais do que o outro para se conseguir viver. Mas ela sentia. E sentia muito. Principalmente saudade. De pessoas com a qual ela costumava conversar por horas e que a entendiam de um modo único. De um tempo em que ela não precisava se sentir culpada 24 horas do dia por viver do modo como achasse conveniente. E de como as coisas eram mais fáceis quando eram mais sinceras. Mas a vida do lado de fora da porta dela continuava. Pessoas saiam diariamente para seus trabalhos mal-remunerados, viviam completamente sem tempo e ainda assim encontravam em algum lugar vontade para viver feliz. Ela pensava nisso o tempo todo e a curiosidade começou a ser maior do que sua indignação. Agora, ela queria saber o que movia todas essas pessoas e o que as motivava a querer viver cada vez mais, ainda que suas vidas não fossem de cinema e que seu salário mal conseguisse pagar o aluguel de um apartamento 2 quartos. Ela foi completamente tomada pela sede de entender o que acontecia do outro lado da porta. Ela saiu de casa. Colocou a cara no mundo e finalmente, foi atrás do que sentia. Cansou de ficar vendo tudo passar pela sua janela como se fosse um filme mudo. Ela queria sentir mais uma vez tudo o que não sentia a muito tempo. Queria sentir coisas novas. Queria ver gente. Muita gente. Gente que gostasse de ouvir música boa a noite toda e que sentisse nisso, um prazer sem tamanho. Gente que soubesse o valor que um abraço tem, mesmo que acompanhado de palavra nenhuma. Gente que conseguisse com apenas um olhar mostrar toda sua alma. Percebeu que com força de vontade e com um coração sincero o bastante, é possível sim encontrar no meio de tanta ganância e segundas intenções pessoas que ainda saibam amar, que ainda saibam como pequenas coisas podem ter um valor gigantesco, se acompanhadas de um bom coração e que nada no mundo paga o valor de uma boa companhia. Agora ela vê no horizonte nada mais do que a crescente proximidade de novos sentimentos e de novas experiências. E hoje em dia, pouco se importando com gente que não sabe viver, ela só quer ser feliz da sua maneira. Ela é feliz. E mais do que nunca, ela sabe exatamente como fazer isso.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

So, wouldn’t you like to come with me?

Tenho plena consciência do quão desagradável posso ser para alguns. Sei dos meus dias em que a falta de humor me toma quase que por completo. Sei também como me afeto facilmente com coisas aparentemente banais. Diga oi, mas saiba conversar comigo. Mantenha-se por perto. Dê notícias, sinal de vida ou qualquer outra coisa que possa me deixar feliz. Sim, eu fico feliz com pequenos gestos. Um: ‘Quanto tempo!’ ou um ‘Senti tua falta’ fazem toda a diferença. Lembre de mim quando estiver ouvindo aquela música ou simplesmente quando não estiver fazendo nada. Certamente, lembrarei de você quando estiver caminhando por aí ou olhando aquele filme em um sábado com chuva. Não me incomodo com esses surtos de fragilidade nem por me contentar com quase nada. Faz parte de mim. Mais do que qualquer coisa, agora sei exatamente o que me faz feliz. E eu não paro de pensar sobre como é difícil achar alguém que se encaixe nisso tudo. Eu não paro. Me para?