sexta-feira, 25 de junho de 2010

Anualmente, por volta do dia 21 de junho (a data e a hora exata varia de ano para ano), o Sol adentra o signo astrológico de Câncer, iluminando assim o primeiro dos três signos de elemento Água. "Sentimento" é a função psicológica atribuída a este elemento, mas seria superficial resumirmos toda a essência do signo de Câncer a uma simples emotividade. Este é também um signo de ritmo cardinal, ou seja, um dos quatro signos que inauguram estações do ano (no caso de Câncer, o verão no hemisfério norte e o inverno no sul). Deste modo, podemos dizer que é no signo de Câncer que as emoções do mundo se escancaram, seja do calor interno (verão) até o frio mais profundo (inverno). A partir desta analogia, é possível compreender porque as pessoas tipicamente cancerianas sentem tudo de forma tão intensa: é a própria natureza que se encontra intensamente quente ou intensamente fria quando o Sol transita pelo signo de Câncer.

A cardinalidade, ritmo do quarto signo zodiacal, se manifesta através da tenacidade que Câncer apresenta quando deseja alguma coisa. Este é o signo dos desejos concentrados, mas da aproximação lateral. Diferente de Áries, o primeiro signo cardinal, Câncer não vai diretamente até onde deseja, mas se aproxima pelos cantos, "comendo pelas beiradas". Igualzinho ao caranguejo, animal que representa este signo. E, assim como o caranguejo, quando agarra alguma coisa, é mais fácil lhe arrancarem as patas do que fazê-lo abandonar a isca. Por isso, a tenacidade é uma das maiores virtudes do signo de Câncer. E um dos maiores defeitos deriva exatamente da virtude ou, melhor dizendo, do exagero da virtude: o apego. É muito difícil para Câncer se desprender das coisas às quais ele se apega."É muito difícil para Câncer se desprender das coisas às quais ele se apega." Até mesmo das coisas ruins às quais ele se apega. O fato é que o caranguejo típico tem uma necessidade de continuidade, que o faz ser capaz de preservar tudo, até o que não é agradável, pois assim se sente seguro.

LUMINOSIDADE CANCERIANA

Todos nós possuímos o signo de Câncer em algum lugar de nossos mapas astrológicos. Descobrir onde Câncer se situa em seu mapa pode revelar em quais áreas da vida você vive emoções intensas, e a quais setores da existência é mais capaz de estabelecer apegos. Identificar onde o signo de Câncer se manifesta em seu mapa demanda a consulta a um astrólogo experiente. Mas se você tem o Sol, o ascendente ou a Lua no signo de Câncer, você certamente manifestará traços típicos do que estamos descrevendo aqui.

A Lua rege este signo e, assim como a Lua muda de face a cada noite, os nativos de Câncer tendem a flutuar de humor. Assim como a Lua reflete o brilho do Sol, o típico indivíduo de Câncer não exibe um brilho próprio, mas é antes o espelho do brilho dos entes amados. A luminosidade canceriana/lunar está justamente na capacidade de refletir o brilho alheio - seja o de seus amigos, familiares, ou da pessoa amada. Pois esta é uma das grandes missões cancerianas: captar, absorver e devolver tudo o que de bom e de ruim recebe do mundo. Obviamente, é possível escolher o que se absorve, admitindo algumas coisas e rejeitando outras. E aprender a selecionar e filtrar as coisas que recebe do mundo é um grande passo de amadurecimento na vida dos típicos cancerianos.

"Nunca houve corações tão abertos, gostos tão parecidos, sentimentos tão afinados"

quinta-feira, 24 de junho de 2010

"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"

Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
enchendo a minha alma daquilo que outrora eu deixei de acreditar

tua palavra, tua história
tua verdade fazendo escola
e tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

metade de mim
agora é assim
de um lado a poesia o verbo a saudade
do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
e o fim é belo incerto... depende de como você vê
o novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar..

Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
enchendo a minha alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar

tua palavra, tua história
tua verdade fazendo escola
e tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

metade de mim
agora é assim
de um lado a poesia o verbo a saudade
do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
e o fim é belo incerto... depende de como você vê
o novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar..

metade de mim
agora é assim
de um lado a poesia o verbo a saudade
do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
e o fim é belo incerto... depende de como você vê
o novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar..

terça-feira, 22 de junho de 2010

Lembre-se do seguinte: qualquer coisa que você diga sob estas circunstâncias astrológicas pode até parecer apenas um chiste ou uma "brincadeirinha", mas mesmo assim o resultado obtido pode ser bem real! Sabe quando a gente joga charme de brincadeira e o charme cola? Pois é...


meu horóscopo me diverte...

sábado, 19 de junho de 2010

Sigo a vida conforme o roteiro sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono. Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar. Por isso, não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz. Eu quero é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Chega um dia que a gente simplesmente muda. Os sentimentos acabam e o coração faz novas escolhas... A gente ama enquanto pode, esquece quando é preciso e aprende que só vale a pena lutar por aquilo que vale a pena possuir... Porque as vezes é necessário excluir pessoas, apagar lembranças, jogar fora o que machuca, abandonar o que nos faz mal, se libertar de coisas que nos prendem, olhar para frente e enxergar a imensidão de caminhos ao nosso redor. Espere sempre o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier. Ouse, arrisque, não desista jamais e saiba valorizar quem te ama, esses sim merecem seu respeito. Quanto ao resto, bom, ninguém nunca precisou de restos para ser feliz.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O tempo todo me dizendo menos. Menos. Pra aguentar, por favor. Pra ter alguma coisa, qualquer coisa. Duas semanas. Um mês. Menos. Menos dor, menos amor, menos ódio, menos vontade de fazer cortar. De sangrar pra fora pra poder ser menos. Por favor. Sorria como a moça da mesa ao lado, coloque um montinho de cabelo atrás da orelha, alongue um pouco o pescoço. Seu olhar está perdido porque pra poder estar naquela mesa ela foi matando pouco a pouco sua ferocidade. Mas ela toma chá e sorri. E você? Você mais uma vez vai voltar cheia de razão e sozinha. Cheia de tudo que não esquenta o pé. Cheia das facas enfincadas em volta do coração. Mas pensando “ainda falta o centro, ainda posso dar mais uma chance”.
De todo mundo que eu vi de costas, partindo, foi a vez que mais doeu. Talvez porque um pouco antes, quando eu ainda amava sua nuca e sua eterna mochila nas costas como amei poucas coisas na vida, você se virou, apontou o dedo pra mim, e gritou, com pouco ou nenhum carinho: você é um caminhão! Caminhão! Caminhão!
E eu sei, e eu tentei mais do que nunca, e eu quis mais do que nunca. E eu achei que os caminhões também pudessem ter donos e direções e medalinhas. Você também me usou pra levar sua mudança e voltar vazia das suas coisas é a coisa mais triste que já aconteceu na minha vida.

Pessoas.

Venha, não tenha medo. É só o mar. Não, eu não sei nadar. Eu te ajudo, vem. Confia, vem. Estica a perna assim, abre o braço assim. Respira assim. Vem. Mas eu não sei. Mas eu tô aqui. Olhe meus olhos tão arregalados, como posso guardar mentira aqui? Eu posso cantar pra você, eu posso te segurar, eu posso ficar aqui até você conseguir. Eu não sei. Tá perto. Vai. Solta da borda. Eu sei, você já foi parar no fundo. Mas agora é diferente. Tá mais raso. E eu tô aqui. Eu vim do outro lado do oceano. Eu vim só por sua causa. Vem, larga da borda. Pode vir. Eu vi você como você é e é por isso que estou aqui. Confia. Não sei. Pode vir. Não tem mais ninguém. A borda é para os peixes pequenos. Solta, isso, relaxa a cabeça no meu peito. Não tem fundo mas eu te ajudo a flutuar. Você pode. Calma. Afoga um pouco no começo, cansa, desespera. Mas você quer como eu quero? Quero. Então eu te ajudo. Vem. Isso. Segura em mim. Paz. Azul. Agora, você está quase conseguindo. Falta só metade. Você está quase chegando, mas eu vou decepar a sua cabeça pra usar de bóia. Eu também não sei nadar.

Nonsense life.

Quer alguma coisa mais reveladora do que passar a noite em claro?
Quando eu chego indiscutívelmente perto da certeza de que alguns tipos de pensamentos são meras cogitações e me viro pro lado pra pensar em outra coisa, acabam se passando cinco ou quarenta minutos e lá voltam eles de novo. Isso fica se repetindo, periodicamente e cada vez mais forte, até que lá pelas seis da manhã eles acabam entrando na minha cabeça e eu acabo finalmente admitindo certas coisas pra mim mesma. Aí, das duas, uma: ou eu acordo e continuo convicta da minha nova situação, ou eu durmo os últimos trinta minutos e esqueço todo e qualquer pensamento (mesmo que não esteja livre deles amanhã de noite).

Eu sempre fico com a primeira opção, mas eu preferia escolher.
E sobre o pensamento, repito: eu preferia escolher.

domingo, 6 de junho de 2010

Tenho isso dentro de mim e nunca soube ser diferente. Não sei contar os pedaços em que eu me divido, porque eles são muitos. Mas, embora não faça sentido, por mais que esses pedaços tenham se perdido, eu sempre volto inteira. Mudada por dentro, igual por fora. Sou mais forte do que eu mesma. Aprendi a achar um sentido para essa falta de sentido. Aprendi que o estranho, muitas vezes, é a felicidade que se traduz em loucura, ainda que com total ausência de razão. Eu não falo de amor, eu não falo de diversão, eu não falo de amizade, eu não falo de normalidade. Eu falo do que não tem solução nem salvação, do que tá lá dentro, do que não muda e enlouquece. Despedaça, aterroriza, mas é simplesmente por isso que sei que nunca vou poder dizer que não mudei. Por fora, sei que nada muda. Mas por dentro, tudo passa a fazer parte de um outro modo de ver e de ser.

todo om saudade, mando uma msg, e vc nem responde.... To entrando pro time dos esquecidos?

éh mensagem? nem recebi mensagen por esses dias.. me liga. é mais confiavel ^^ se eu atender é pq n recebi e vc num entro pro time dos esquecidos.... kkk kem é vc?

hey ho, let's go!!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Entrelinhas.

O fato sempre foi que a gente cria motivos para seguir em frente. Todos os dias. Sempre buscamos coisas que acreditamos serem maiores do que resgatar aquilo que a gente nunca entendeu. Eu me divirto, eu conheço gente, eu estudo, faço amigos. Crio histórias novas e monto novos ideais. Nunca fui uma pessoa muito fácil. Personalidade forte, opinião formada, orgulho e em algumas situações, até um pouco de egoísmo. Eu quero ser feliz. Ponto. E com a mesma certeza que tenho sobre minhas complicações, eu sei onde encontrar essa felicidade. Mas eu não aceito. Talvez porque seja mais fácil ficar onde estou por medo de coisas que um futuro pode trazer. Mas todas as tentativas de ficar longe, de mostrar desinteresse, de fazer de conta que não me importo parecem não surtir o efeito desejado. Talvez seja o destino me mandando parar de tentar mudar o que já está escrito em algum lugar. Acredito que existem pessoas que conseguem te apagar um pouco daqui. Mas tudo isso em que eu acredito vai embora tão rapidamente, quando te procuro por aí e não te encontro em lugar algum. Por vezes tudo isso me fazendo chegar muito próximo da falta de lucidez. Eu deveria te odiar um pouco por isso, não é verdade? Às vezes eu acredito que sim. E que o que eu sinto varia entre o ódio e uma coisa muito bonita que eu ainda não sei nomear. Muitas vezes não há explicação. Ou eu cansei de tentar achar. Já perdi as contas das noites que fiquei esperando que você batesse à minha porta e me trouxesse uma explicação pra isso tudo. Você não sabe de muita coisa, mas sabe de quase tudo sobre mim. E o fato é que você está aí, só que anda longe demais. Você tem o papel, eu tenho a caneta. A gente só precisa saber onde se escondeu a história. Me deixa saber.
Um dia quero mudar tudo
No outro eu morro de rir,
Um dia tô cheia de vida
No outro não sei onde ir,
Um dia escapo por pouco
No outro não sei se vou me livrar,
Um dia esqueço de tudo
No outro não posso deixar de lembrar,
Um dia você me maltrata
No outro me faz muito bem,
Um dia eu digo a verdade
No outro não engano ninguém,
Um dia parece que tudo
Tem tudo prá ser o que eu sempre sonhei,
No outro dá tudo errado
E acabo perdendo o que já ganhei
Logo de manhã, bom dia...
Um dia eu sou diferente
No outro sou bem comportada,
Um dia eu durmo até tarde
No outro eu acordo cansada,
Um dia te beijo gostoso
No outro nem vem que eu quero respirar,
Um dia quero mudar tudo no mundo
No outro eu vou devagar,
Um dia penso no futuro
No outro eu deixo prá lá,
Um dia eu acho a saída
No outro eu fico no ar,
Um dia na vida da gente,
Um dia sem nada de mais,
Só sei que eu acordo e gosto da vida
Os dias não são nunca iguais!